Amor Radical




História do romance de meus bisavós materno.


 Histórias que minha avó e madrinha Albertina me contava com muito orgulho. A historia de vida dos seus pais, meus bisavós.

 

Agnese, uma linda jovem italiana, nascida nos anos de 1858 gostava muito de passear. E..., numa bela tarde, conheceu o jovem Ippolito, natural de Lucca - Toscana  - Itália.

Ippolito, era pintor,  fazia a exposição de seus quadros e os vendia pelas praças da cidade. Aliás, belos quadros! Assim dizia a minha avó.

Passaram a encontrar-se e conversar sobre as pinturas de Ippolito e, desses encontros surgiu um amor avassalador, podemos até dizer, um Amor Radical.

Ela, Agnese, moça de família tradicional italiana tinha um pai muito rígido em seus princípios, não aceitou o romance dos dois. Porém, mesmo sem a aprovação do pai, Agnese encontrava-se as escondidas com Ippólito. Dona Rosa, mãe de Agnese, a ajudava levando recadinhos, as escondidas, para Ippolito. Seu pai, o sr. Constante não aceitando o amor dos dois trancou-a  dentro do quarto.  Novamente dona Rosa vai em seu socorro e leva seus recados para Ippolito. Num desses eles combinam uma fuga. Agnese, usou vários lençóis fazendo uma espécie de corda e desceu pela janela. Os dois fogem, mas não foram muito longe. O sr. Constante conseguiu com que os localizassem e prenderam Ippolito. Que conseguiu ser libertado com ajuda de dona Rosa e de sua amada Agnese. Porém meu tataravô o sr. Constante deserdou-a e como era duro de coração, reafirmou não a reconhecer mais como filha, não lhe daria nenhum provento e que eles procurassem os meios para sobreviverem numa nova terra. Porém dona Rosa, de um coração muito grande e um amor extremo por sua filha, escondida do marido, deu-lhe suas economias para que pudessem se estabelecer no Brasil. Mas antes de se viajarem casaram-se, no religioso e no civil. Ele   anos e ela com  anos. Sim eles vieram para o Brasil! Desconfio que vieram pelos idos de mil oitocentos e tal, quando as famílias italianas vieram para o Brasil.

Chegando ao Brasil, se estabeleceram em Valença no estado do Rio de Janeiro. E assim nasceu a família ZAPPELLI no Brasil, da qual sou descendente por parte de ALBERTINA, mãe de minha mãe IRENE. Dessa união nasceram 13  filhos: Maria Etelvina, América, Norma, Nicolino, Albertino, Horácio, Roza, Guilherme Nicolau, Raul, Constantino, Hercília, Albertina e Herondina.

Essa linda história de amor tão radical e emocionante de Ippolito e Agnese é a historia da vida dos meus bisavós maternos que viveram no Brasil muitos anos.
Parece ficção mas é verdadeiro. É a historia da minha família, das minhas raízes.

Esse, é um documentário da família ZAPPELLI e da qual sou descente. Minha avó ALBERTINA ZAPPELLI nascida no Rio de Janeiro em 31/05/1901, casou-se com Manoel Ribeiro de Souza em 10/02/1921, e dessa união nasceu, Ignez e IRENE(minha mãe).


Fotos do post: 

1)Uma montagem com fotos de 2 filhos, (Raul e Albertina) que para mim é como se fossem eles. 

Não encontrei foto de meus bisavós com a família.

2) Certidão de Casamento de meus bisavós. Datada de: 13/08/1874


Autoria: Ana Maria FonteseZappelli

Maricá-RJ, 14 de junho de 2019, Atualizada em 09/08/2019 

 

Nova Atualização em 03/08/2023: agora como Cidadã Italiana. Sim. Após muitos anos consegui a tão sonhada cidadania italiana. Foram longos 4 anos de espera após o inicio desse processo e agora já posso assinar meus post e com muito orgulho meu nome acrescido de Zappelli.

Fonte de dados: Essas informações me foram passadas pela minha avó Albertina ZAPPELLI.

 ** - Informações atualizadas em 09/08/2019 pois consegui a certidão de casamento manuscrita, vinda da Itália, dos meus bisavós que casaram em Lucca uma cidade da Toscana, Itália.  







Comentários

  1. Olá Tia Ana, relemos a história e agora se tornou um documentario. Que legal, você está movendo montanhas... O que a fé pode fazer com aquele que crê!
    Parabens!
    Beijos...

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